Sempre estou do outro lado da cidade, correndo o perigo de não pisar nas tuas ruas, quando você pergunta: A felicidade vai desabar sobre os homens de Tom?
Melancolicamente, sim.
22 março, 2011
21 março, 2011
Repito duas ou três vezes, silenciosamente, entre passos leves e bruscos, o suor e a pele, os meus dedos escorrendo leves, acostumando minhas mãos aos cabelos desordenados. Distraída, extraordinária, movendo o tempo na velocidade adequada.
Eu, na ânsia pelo absoluto, fumo cigarros contínuos e repito agora... Baixinho...
I do, I do, I do, I do...
Eu, na ânsia pelo absoluto, fumo cigarros contínuos e repito agora... Baixinho...
I do, I do, I do, I do...
19 março, 2011
Não me prenda no fundo dos teus olhos. Você que é gigante em mim, me pesa hoje como um amor mal resolvido, mal curado.
Quero desfazer essa aquarela de fugas e palavras não ditas.
Pinte um par de asas qualquer e saia desses abismos, que eu construí pra você, dentro mim.
Eu preciso da leveza desse vazio.
Quero desfazer essa aquarela de fugas e palavras não ditas.
Pinte um par de asas qualquer e saia desses abismos, que eu construí pra você, dentro mim.
Eu preciso da leveza desse vazio.
17 março, 2011
Vontade de escrever no estado crítico de não-inspiração.
Espremer os sentimentos todos e não achar nenhuma palavra.
Espremer os sentimentos todos e não achar nenhuma palavra.
Pior só o oco do cabelo e a mão por cima da cintura. Eu quis ligar trezentas vezes a madrugada inteira, mas das tuas companhias eu duvido. Duvido e desdenho das mesas dos bares e da roda de possibilidades a qual eu fui obrigada.
Anyway...
Anyway...
10 março, 2011
Avoé.
Fim de Carnaval somente para os que acreditam que os confetes repousam felizes do cansaço, deitados no chão imundo de alguma folia esquecida, esquecidos por quem viu a Quarta-Feira nascer cinza e zonza, por quem se deu a acreditar que o colorido dá e passa.
Começo do Carnaval em mim, carregado até aqui dentro pelo nascer do sol, pelo mar, o vento no rosto e o coração compartilhado.
Carnaval não termina nunca dentro de quem acredita em sorrisos, repousando sinceros, em si e no outro.
Por alegria e por amor,
há cansaço que resista.
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