10 março, 2011

Avoé.




Fim de Carnaval somente para os que acreditam que os confetes repousam felizes do cansaço, deitados no chão imundo de alguma folia esquecida, esquecidos por quem viu a Quarta-Feira nascer cinza e zonza, por quem se deu a acreditar que o colorido dá e passa.
Começo do Carnaval em mim, carregado até aqui dentro pelo nascer do sol,  pelo mar, o vento no rosto e o coração compartilhado. 
Carnaval não termina nunca dentro de quem acredita em sorrisos, repousando sinceros, em si e no outro. 

Por alegria e por amor, 
há cansaço que resista.

(Texto dedicado a: Ana Vallestero, Wildes Sampaio e Adriana Teles, que viram comigo a Quarta-Feira chegar colorida e com gosto de mar.)