09 agosto, 2011

Haveria de ser terno, então chegou de leve como um vento no rosto, um fim de noite, o pé na areia da praia. E haveria de ser novo, porque o sol já estava nascendo, mesmo com toda a bagunça dentro da cabeça, e o coração com a calma de quem só espera as cores da manhã e o calor. Aquele olhar mansinho pro lado, a promessa de sentar diante do infinito, a teimosia e a ternura de ver o amor chegar com o olhar de menina que é, tão menina que tudo que se quer é encostar a cabeça no ombro e esperar a beleza de um dia inteiro. Não saberia decodificar tudo que tinha em volta, era tão mágico e real e não podia ser mais real porque não haviam maçãs ou anões, torres ou dragões, só a princesa e um castelo.



...  Se as ondas
 desse mar não param de jogar
 você no meu olhar.